A Voltalia é a responsável pela construção da Central Fotovoltaica Morgado de Agre, Cotovio, no Algarve, que tem como objetivo evitar a emissão de mais de 34 mil toneladas de CO2. A Central arrancou a produção no final de 2021, adianta a empresa, num comunicado.
Dos vários desafios que a Central Fotovoltaica Morgado de Agre, a Voltalia destaca a “minimização dos impactos na paisagem: por se tratar de uma zona montanhosa ao invés do tradicional parque solar plano, tendo a área inclinações naturais elevadas que rondavam os 30º”. Outro desafio teve que ver com o “evitar o corte de sobreiros e espécies protegidas” sendo que, por outro lado, seria necessário “criar soluções para a estrutura e para as valas”, tendo em conta ainda o facto da localização não ter estradas de acesso. Todas estas adversidades foram superadas através de um conjunto de “soluções inovadoras”, aplicando um “design híbrido entre tecnologia e natureza numa construção de dez meses, onde estiveram envolvidas mais de 600 pessoas”, lê-se no comunicado.
A Central Fotovoltaica do Cotovio já está a funcionar, com uma potência de 48,9 MW, o que se traduz em cerca de 105 mil módulos solares fotovoltaicos numa área de 100 hectares. A eletricidade produzida na Central responde às necessidades de um total de 7.631 habitações.
“Perante uma conjuntura adversa em que os custos nos projetos solares atingem valores elevados devido ao aumento dos preços dos materiais, a Voltalia responde, uma vez mais, com um projeto inovador, neste caso a Central do Cotovio que incluía múltiplos desafios em toda a construção”, refere João Amaral, Country Manager da Voltalia em Portugal.
A primeira pedra da Central Fotovoltaica Morgado de Agre foi lançada a 14 de setembro em 2020, onde a EKZ, um dos maiores fornecedores de energia na Suíça, e a Smartenergy, empresa suíça da área das energias renováveis, revelaram o investimento de 35 milhões de euros neste projeto.