Em 2018 Cascais volta a receber a BIOMARINE, que anualmente promove oportunidades de negócio e o desenvolvimento de investimentos, disse hoje à agência Lusa o presidente executivo (CEO) do evento, Pierre Erwes. “Vai ser em Cascais, por que há uma boa sinergia. [..] E há um claro entendimento entre os governantes, a câmara municipal e nós adoramos o local e esperamos convencer o príncipe Alberto a voltar, porque ele também adora o local”, informou o CEO.
Depois de a vila ter recebido o evento em 2014, Erwes já fez saber que haverá algumas alterações no próximo ano, como diversificação de reuniões, um novo tipo de exposição e o acompanhamento dos negócios fechados este ano.
“Portugal escolheu-nos. É como quando se está viciado, é um país que vive junto do mar, que vive para o mar e não havia melhor local do que Portugal e, por isso, decidimos voltar e o que o país fez em cinco anos, é o líder azul da Europa”, justificou ainda o CEO.
Erwes informou que estará disponível para o público a iniciativa “my blue city [a minha cidade azul] para “se compreender o potencial de Portugal, tal como as tecnologias e os recursos” do país.
O anúncio aconteceu depois da assinatura de um protocolo entre a Direção-Geral de Política do Mar, a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos e a Biomarine Organization Clusters Association, em Lisboa.
A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, disse que este protocolo visa dar “maior centralidade às empresas portuguesas, no âmbito do BIOMARINE, que é a maior rede internacional em termos de parcerias na área do mar e engloba indústrias, mas também centros de investigação”.
Este evento anual inclui conferências, encontros de alto nível e encontros um para um, enumerou a governante.
“[com o protocolo] o CEO da BIOMARINE vai dar mais relevância à política portuguesa, às parcerias portuguesas e também às empresas e centros de investigação portugueses”, ao promover uma maior participação de portugueses em painéis e reuniões do evento., afirmou.
Este ano o evento decorre em outubro na parte francófona do Canadá, o Quebec, com os habituais 300 participantes, maioritariamente dirigentes de empresas, chefes de Estado e investidores.