Candidatura “Plataforma de Ação Climática” de Torres Vedras aprovada pela Fundação Calouste Gulbenkian
O Município de Torres Vedras viu aprovada a sua candidatura denominada “Plataforma de Ação Climática (PAC)” ao concurso “Ação Climática e Participação Pública” promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian.
A proposta candidata pretende apelar à participação e envolvimento da sociedade civil através de submissão de propostas de atividades ou projetos que complementem a atuação municipal como resposta às alterações climáticas. Caberá à comunidade científica, através da parceria com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa e o Instituto Politécnico de Leiria participar no processo de análise e seleção das propostas colocadas pela sociedade civil. Este projeto irá produzir conhecimento sobre metodologias e estratégias que podem, no futuro, ser replicadas e escaladas.
A candidatura do Município foi uma das onze vencedoras, selecionadas a partir de 139 candidaturas apresentadas por municípios, organizações não governamentais e entidades públicas e privadas, cujos objetivos foram agrupados em 5 áreas: participação nos planos climáticos locais; participação na recuperação de ecossistemas marinhos e costeiros; participação na recuperação de ecossistemas fluviais; promoção da resiliência comunitária; e promoção de narrativas climáticas positivas. Os finalistas foram escolhidos por um júri independente, composto por especialistas em ambiente e sustentabilidade, através de uma avaliação criteriosa.
O custo estimado do projeto a ser desenvolvido em Torres Vedras ascende a 35.469,32€ e conta com uma taxa de comparticipação de 85%.
Esta iniciativa surge na sequência da conferência Ação Climática e Participação Pública e faz parte de uma estratégia da Fundação Calouste Gulbenkian que pretende promover o investimento numa participação pública efetiva e apoiar uma sociedade civil próspera em Portugal. Através do “Programa Sustentabilidade”, a Fundação Calouste Gulbenkian pretende ajudar a cumprir os compromissos climáticos de Portugal e do Reino Unido, disseminar as estratégias mais eficazes através de redes de contacto e da colaboração a nível internacional, e contribuir para o esforço global de manter o aquecimento global abaixo dos 1,5ºC.