As dúvidas mantêm-se quase no mesmo ponto desde a conferência de Copenhaga: quem deve cortar mais, como, quando, em que medida e sob que tipo de regulamentação internacional. Na ronda de negociações que decorre em Bona, na Alemanha – a antepenúltima antes da cimeira mundial marcada para Dezembro em Durban -, houve para já mais ameaças do que consensos. O Canadá anunciou quarta-feira que não prorrogará o protocolo de Quioto se os Estados Unidos e China voltarem a ficar de fora. A mesma posição já foi frisada por Rússia e Japão, indica o i. Os EUA, que não ratificaram Quioto, continuam a rejeitar acordos que não imponham objectivos vinculativos a todos os países. A Aliança dos Estados Insulares (AOSIS), que reúne 43 países vulneráveis à subida do nível do mar, exige que o aumento da temperatura seja ainda mais limitado do que a meta dos 2ºC (em relação aos valores pré-industriais) fixada nos acordos de Cancún. Defende ainda que os países poluidores sejam obrigados por lei a cortar emissões, para que não se repita a surpresa das 30,6 toneladas de CO2 emitidas em 2010, um novo máximo histórico e mais 5% do que o anterior recorde de 2008. “
Água e energia (II): A tecnologia como fator de diferenciação e sustentabilidade
As empresas do setor da água e da energia têm vindo a aproveitar cada vez mais as mais-valias da tecnologia...