Durante sete dias de programação, cerca de 7500 visitantes aceitaram o desafio de mergulhar nos Caminhos da Água, usufruindo da refrescante oferta de 67 atuações, todas elas gratuitas, que inundaram de cultura a região do Médio Tejo.
Em dois fins de semana (de 13 a 15 e de 19 a 22 de julho), foram 23 os projetos culturais que encontraram palco e desaguaram nos concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Ferreira do Zêzere, Mação, Sertã, Torres Novas e Vila de Rei. Mas mais do que números, é de salientar o crescimento da onda de envolvimento das comunidades locais, com um projeto que pretende que essa seja a sua verdadeira marca de água.
Onda crescente e Caminhos da Pedra já a rolar
O projeto Caminhos do Médio Tejo faz-se das pessoas dos 13 municípios da região. E por isso, mais do que a chuva de elogios que se repetiu ao longo deste ciclo, tanto por parte do público como dos artista, importa sublinhar a enorme afluência a espetáculos de música, sim, mas também de teatro de rua, de circo contemporâneo e nos percursos.
E para que um projeto em crescimento alcance os seus objetivos em pleno, importa também trazer para esta onda os mais pequenos. Para esses, além dos diversos espetáculos que arrancaram genuínas gargalhadas, inesperadas expressões de espanto e satisfação, houve também à disposição vários jogos, mas também histórias. Histórias que ficam gravadas na memória e que são sempre a melhor testemunha deste projeto cultural que liga em rede os 13 concelhos integrantes da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.
Caminhos do Ferro em outubro
Mas esta onda não vai parar por aqui. E o final do Caminhos da Água é sempre o lançamento da primeira pedra para o ciclo que aí vem. Em outubro, de 12 a 14 e de 18 a 21, o Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, voltam a fazer a cultura rolar, com o Caminhos da Pedra.