O Comité de Peritos da União Europeia discute hoje se vai prolongar a licença que permite a utilização do glifosato. Em debate está a exclusão de cerca de 130 substâncias ativas em produtos fitofarmacêuticos na Europa, indica o Jornal de Notícias.
A utilização do glifosato está a ser analisada por várias câmaras, entre as quais a de Gaia. A renegociação com a SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, responsável pela limpeza urbana do município, está na mesa.
“O contrato com a SUMA prevê, de facto, o uso de herbicidas. A sua suspensão por períodos alargados de tempo levará à necessidade de limpeza mecânica e manual, com maiores custos de pessoal e de serviços”, revela Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da autarquia. “Esta renegociação está em curso, podendo também se colmatada por um maior envolvimento dos serviços municipais e das juntas de freguesia”, diz. A suspensão do produto químico em Gaia encaixa no Plano Municipal de Deservagem Urbana que está pronto e prestes a ser apresentado.
A Câmara do porto garante que nenhuma das entidades, nomeadamente a SUMA, que opra na limpeza urbana do seu território, utiliza a substância. Coimbra tem também um contrato com a SUMA e, para já, não prevê a renegociação do contrato.