Cadaval a Compostar “Biobairros – da terra à Terra”
O Município do Cadaval tem estado a trabalhar para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e alcançar as metas propostas para o ano de 2030. Reduzir o impacto ambiental negativo per capita no concelho, prestando especial atenção à gestão de resíduos sólidos urbanos, tem sido um dos focos do nosso trabalho.
Neste âmbito, uma das ações que o Município do Cadaval está a desenvolver é o projeto CADAVAL A COMPOSTAR “Biobairros – da terra à Terra”, que tem como principal objetivo reduzir os resíduos depositados pelos munícipes no contentor dos indiferenciados que posteriormente iriam para aterro, aumentando assim os impactos negativos dessa deposição.
O Projeto CADAVAL A COMPOSTAR “Biobairros – da terra à Terra” teve início em 2021 com a apresentação da candidatura ao Fundo Ambiental, a qual foi aprovada e operacionalizada durante o ano de 2022.
Com a aprovação desta candidatura, o Município do Cadaval adquiriu compostores domésticos e comunitários e deu formação a mais de trezentos munícipes, distribuindo compostores domésticos aos que tinham condições para os receberem e instalando no espaço público compostores comunitários para os que, habitando em apartamentos, não tinham condições para fazerem compostagem nas suas habitações.
A grande adesão dos munícipes a este projeto levou a autarquia a apresentar uma nova candidatura ao Fundo Ambiental no final de 2022 para aquisição de mais quatro compostores comunitários e para a realização de mais ações de formação, de forma a satisfazer o interesse dos munícipes que querem iniciar o processo de compostagem e para continuarmos o nosso caminho de redução de deposição de resíduos em aterro, melhorando o ambiente local e global e cumprindo as metas a que nos propusemos até ao ano de 2030.
O processo de compostagem permite transformar os biorresíduos, nomeadamente os restos da preparação dos alimentos, as podas de árvores e arbustos, os cortes de relva e as folhas secas, em composto (fertilizante natural) que posteriormente é utilizado na fertilização de hortas e jardins, devolvendo à terra o que dela extraímos.
No entender do Município e atendendo às características rurais do nosso território, este método de reciclagem é muito indicado e de fácil execução permitindo resultados quase imediatos, mas não é este o único projeto que temos em desenvolvimento na área do ambiente nem é só sobre a temática dos resíduos sólidos urbanos que trabalhamos. A floresta, os espaços verdes, o ordenamento urbano, a requalificação e renaturalização de espaços públicos, a água, as energias renováveis, a mobilidade sustentável e a educação ambiental são também áreas em que o Município a desenvolver projetos que entendemos serem os indicados para continuarmos no caminho de um território sustentável, onde seja cada vez mais aprazível viver.
*Este artigo foi incluído na edição 98 da Ambiente Magazine