Caça furtiva matou mais de 100 mil elefantes em África nesta década
O número de elefantes em África caiu em mais de 100 mil na última década e está agora ao nível mais baixo desde há 25 anos, diz o novo relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) ontem divulgado, que aponta o dedo ao aumento da caça furtiva, noticiou hoje o Diário de Notícias.
Segundo o estudo, que se baseou em quase três centenas de observações no terreno em todo o continente, restam hoje apenas cerca de 415 mil elefantes em África, depois da quebra de 111 mil elefantes na última década.
Em 25 anos, esta é a primeira vez que um relatório sobre o estado do elefante africano regista um declínio no número de espécimes.
“O forte aumento da caça furtiva, que começou há cerca de uma década, e o pior que África viveu desde os anos 970-80, é a principal causa deste declínio” da população de elefantes, explica a UICN.
Outra das ameaças que penem sobre a espécie é a do desaparecimento rápido e progressivo das zonas de habitat dos elefantes, segundo o mesmo documento.