A caça furtiva, sobretudo de zebras e gazelas, tem aumentado nos últimos anos no Parque Nacional do Yona, província angolana do Namibe, vigiado por apenas 13 dos 30 fiscais que seriam necessários, denunciou hoje o administrador do parque, segundo avança a Lusa.
Manuel Afonso manifestou também dificuldades em termos de meios para fiscalização daquela reserva de caça, estabelecida em 1937, e transformada em parque nacional em 1964, com uma área superior a 15 mil quilómetros quadrados.
Segundo Manuel Afonso, o abate indiscriminado de animais por caçadores não identificados demonstra a fragilidade de controlo daquele espaço, onde abundaram até à independência de Angola, em 1975, mamíferos como elefante, leão, gazela, hiena, onça, impalas, rinoceronte e zebras.
“Temos problemas de mobilidade, debatemo-nos com a falta de fiscais, visto que temos apenas 13. Seria melhor caso tivéssemos 30, tendo em conta os desafios do setor”, referiu o responsável, citado hoje pela agência noticiosa angolana, Angop.