“Cabe-nos o dever de transparência na divulgação pública da estratégia e da prestação de contas”, diz presidente do grupo AdP
O grupo Águas de Portugal (AdP) apresentou esta, quarta-feira, a sua estratégia para reforçar a capacidade de resposta à dinâmica associada às alterações climáticas, à descarbonização, à transformação digital e à economia circular nos próximos três anos. O Quadro Estratégico de Compromisso foi assim revelado num evento online que contou com a presença da secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa e do ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.
De acordo com José Furtado, presidente do Conselho de Administração da AdP, nos tempos atuais a “mudança de paradigma” nos “comportamento sociais” e no “modelo de desenvolvimento” ganham cada vez mais expressão: “O ambiente surge como palco das maiores transformações e os recurso hídricos ganham redobrada importância”. E aos “operador na gestão de água” é fixado um “novo patamar de exigências”, acrescenta.
O Quadro Estratégico de Compromisso trata-se assim de um “alinhamento” e “mobilização coletiva” no sentido de “acrescentar utilidade social”, de “corresponder às exigências ambientais”, de “obter ganhos de eficiência e superar os padrões de qualidade no âmbito dos serviços de abastecimento de água” e de “tratamento de águas residuais”, que são, para o grupo AdP, “essenciais ao bem-estar, à saúde pública, ao ambiente, à economia e ao desenvolvimento sustentável”.
Segundo o responsável, a construção do Plano decorreu entre agosto e setembro de 2020 num “processo coletivo, participativo e transversal”, com “contributos de cerca de meio milhar de trabalhadores e trabalhadoras a todos os níveis da estrutura e de todas as suas empresas”. O impacto que o grupo AdP tem na vida dos portugueses, traz uma responsabilidade acrescida à entidade: “Cabe-nos um dever acrescido de transparência na divulgação pública da estratégia e da prestação de contas”.
O Quadro Estratégico de Compromisso assenta em três eixos, cujo objetivo passa por “interpretar as expectativas dos principais stakeholders, no intuito de nos podermos posicionar para elevar o correspondente índice de satisfação”, refere José Furtado. Assim, de acordo com o responsável, o primeiro eixo foca-se nas “Pessoas e na Organização”; o segundo no “Cliente e Utilizador”; e o terceiro no “Ambiente e na Sociedade”. E com base nesta trilogia que “semioticamente se completa” foram “suscitados os temas estruturantes e as questões prementes que informa, sobre os desafios estratégicos para o próximos anos”, refere.
O presidente do Conselho de Administração do grupo AdP não tem dúvidas quanto à importância deste Plano: “Este é um compromisso coletivo tornará o Grupo Águas de Portugal mais coeso, mais robusto e de maior utilidade social.”
Na construção das bases do processo coletivo de definição estratégica, que foi aberto às propostas de todo o universo de 3.300 profissionais do Grupo Águas de Portugal, participaram 43 gestores, 142 quadros convidados, 121 quadros voluntários e 13 trainees.