Os líderes mundiais adotaram, este fim-de-semana, um ambicioso programa de desenvolvimento sustentável, a realizar até 2030, prometendo “um mundo melhor” em todos os domínios, da educação à pobreza, até à saúde e ao ambiente.
Na cimeira de três dias, que terminou neste domingo na sede da ONU em Nova Iorque, houve algumas promessas concretas, noticia o jornal Público. Entre elas, está a intenção do Brasil em reduzir 37% as emissões de gases com efeito de estufa até 2025 e, em 43%, em 2030, em relação aos níveis de 2005. Defendeu, também, que o Brasil vai garantir que as energias renováveis, incluindo a hídrica, representem 45% da rede de produção energética, perante a média global de 13%. Segundo as autoridades brasileiras, o país já conseguiu reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 41% entre 2005 e 2012, um esforço que “vai continuar nos próximos anos”.
A Presidente Dilma Roussef considerou que os novos objetivos da ONU para o desenvolvimento sustentável representam uma “oportunidade única” para elaborar uma “resposta comum” ao desafio climático. Sublinhando a riquíssima mistura de fontes de energia do Brasil, Rousseff comprometeu-se a travar o desmatamento da Amazónia, a melhorar a produção agrícola, a diversificar as fontes de energias renováveis do país e a desenvolver novas formas de produção menos poluentes.
O país vai procurar acabar completamente com a desflorestação ilegal na Amazónia ao mesmo tempo que pretende recuperar e reflorestar 12 milhões de hectares.
O plano brasileiro inclui, ainda, a restauração de mais 15 milhões de hectares de pastos degradados.
Na área do desenvolvimento, Dilma Rousseff considerou que a nova agenda adotada pela comunidade internacional estipula o futuro que todos querem e destacou o que já foi conseguido pelo Brasil na luta contra a pobreza.