A Galp está a transformar parte da sua refinaria de Sines numa nova unidade de produção designado “gasóleo vegetal” (ou HVO, que é um óleo vegetal transformado com recurso ao hidrogénio) que deve estar operacional em 2017. O projeto industrial irá retomar a ambiciosa “biorrefinaria” pensada em associação com a Petrobras, na qual a Galp previa produzir cerca de 250 mil toneladas anuais do HVO para incorporar no biodiesel.
A nova biorrefinaria será seis vezes mais pequena e só prevê produzir 40 mil toneladas anuais de HVO, sendo que a Galp não divulga o montante investido.
Viabilizado pela necessidade de Portugal aumentar a percentagem de biocombustíveis destinada a incorporar a curto prazo no diesel, que eventualmente pode passar de 7,5% para 9%. Desta forma, é criada a oportunidade para produzir em Portugal on designado diesel vegetal, ou HVO, porque o bioiesel de primeira geração incorporado no gasóleo rodoviário (o FAME) não pode ultrapassar 7% de incorporação, atendendo a que os produtores de automóveis não aconselham uma mistura no gasóleo em proporções maiores.
De janeiro a julho de 2016, o mercado português aumentou em 0,35% o consumo homólogo de gasóleo, que atingiu 1.365.498 metros cúbicos, enquanto o consumo homólogo de gasolina caiu 2,73% relativo a 762.924 metros cúbicos.