A Câmara Municipal do Barreiro (CMB), através do departamento de Águas e Higiene Urbana, está a colaborar com a APRH – Associação Portuguesa de Recursos Hídricos num projeto intitulado “ECH2O – Água”, financiado pela AMI – Assistência Médica Internacional, através de Fundos Comunitários.
O Projeto é desenvolvido pela APRH e tem por objetivo promover a consciencialização e adoção de práticas de consumo responsável, o uso mais eficiente da água e contribuir para um desenvolvimento sustentável.
Tem por destinatárias as instituições sem fins lucrativos, constituindo o grupo-alvo a sua comunidade (alunos, utentes, profissionais, residentes, etc.). Baseia-se na mobilização de uma comunidade experimental diversificada, que testa dispositivos que permitem a redução do caudal de água para consumo, e uma utilização eficiente da água, com sessões de esclarecimento e consciencialização em ambiente escolar, residencial e profissional.
No Barreiro as comunidades experimentais serão os alunos e utentes de uma escola básica, duas escolas secundárias e um centro de dia do concelho. São parceiros, para além da coordenação pela APRH, a Junta de Freguesia do Lumiar, a Junta de Freguesia dos Olivais, a Junta de Freguesia de Alvalade, o Centro Comunitário de Telheiras, a Fundação Calouste Gulbenkian, EPAL, INQIP e o Instituto de Engenharia da Universidade do Algarve.
Incluirá o desenvolvimento de uma aplicação para tablet/telemóvel para Cálculo da Pegada Hídrica, o que permitirá uma divulgação massiva deste conceito, promovendo a consciencialização dos cidadãos em geral para os seus consumos de água e da importância que as suas ações diárias têm na sua redução, sobretudo no público mais jovem mais atraído pelas novas tecnologias.
Prevê-se um impacto que poderá atingir diretamente um grupo estimado de 300-500 pessoas (crianças, jovens, adultos e idosos) envolvidas nas comunidades experimentais, imediatamente sensibilizadas para as questões de escassez de água e necessidade na sua conservação e poupança, em Lisboa e no Barreiro; e influenciar e sensibilizar indiretamente um número alargado que pode estimar-se em cerca de 5000-6000 pessoas (colegas, professores, funcionários e famílias de todos os envolvidos nas comunidades experimentais), durante o período de desenvolvimento do projeto. Prevê-se que estes números sejam,
posteriormente, crescentes na região metropolitana de Lisboa e no país.
O projeto foi aprovado no final de setembro deste ano e decorrerá até abril de 2020.