A Câmara Municipal do Seixal, a Associação Naval Amorense, o Clube de Canoagem de Amora e a Associação Náutica do Seixal estiveram hoje concentrados junto à Baía do Seixal, com o objetivo de alertar para “a necessidade urgente de intervenção, uma vez que o assoreamento que se faz sentir nas águas é um problema grave que impede a normal navegabilidade”, avança a autarquia em comunicado.
Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, referiu que “este é um problema que já tem alguns anos”. Surgiu a partir do momento em que a Administração do Porto de Lisboa deixou de efetuar a manutenção dos canais, como fazia anteriormente. E acrescenta: “O que pretendemos é que o Ministério do Ambiente e o Ministério do Mar se unam para resolver o problema.”
Segunda a autarquia, esta situação afeta não só a atividade desportiva e de pesca, como a atividade económica, pelo que se pretende sensibilizar o Governo e a APL, as entidades responsáveis pela manutenção desta área, para que possa existir uma atividade de manutenção regular da Baía do Seixal.
O autarca estima que em causa esteja a dragagem de cerca de um milhão de metros cúbicos, o que representará, em termos de valor de mercado, cerca de cinco milhões de euros. Joaquim Santos sublinhou ainda que “já reunimos com o secretário de Estado do Ambiente, com o secretário de Estado das Pescas e com a presidente da APL, a quem manifestámos o nosso objetivo de que se possa acrescentar a dragagem da Baía do Seixal nos concursos que a APL adjudica todos os anos”.