Os movimentos #MovRioDouro e proTEJO, bem como o projeto do GEOTA, através do projeto Rios Livres, uniram-se na defesa das bacias do Douro e do Tejo, realizando no próximo dia 21 de maio, Dia Mundial da Migração dos Peixes, várias atividades de sensibilização nos rios Sousa e Tejo.
Com partida do Parque de Vilela, em Aveleda (Lousada), o #MovRioDouro vai celebrar o Dia Mundial da Migração dos Peixes, com uma caminhada junto ao rio Sousa, em plena Bacia do Douro, no dia 21 de maio, com partida prevista para as 9h15. O percurso, com cerca de 3km, permitirá aos participantes partir à descoberta da Paisagem Protegida Local do Sousa Superior e assistir a uma demonstração de pesca científica e à recolha de macroinvertebrados do rio. A caminhada contará com a presença de vários biólogos e cientistas e as inscrições – gratuitas mas obrigatórias – podem ser feitas aqui.
Na bacia do Tejo, por sua vez, o proTEJO – Movimento pelo Tejo realiza a atividade “POR UM TEJO LIVRE – Educação Ambiental sobre Peixes de Água Doce” que tem várias iniciativas previstas para o dia, começando pelas 9h30, com uma sessão de Educação Ambiental para os mais jovens, na Escola Ciência Viva de Vila Nova da Barquinha, com o envolvimento da comunidade escolar sobre a importância dos rios livres para a conservação das espécies migratórias, que integrará apresentações do Projeto “Peixes de Água Doce Nativos”, do Livro Vermelho dos Peixes de Água Doce e Migradores e do Projeto “MEGAPREDATOR” – MARE | Centro de Ciências do Mar e do Ambiente / Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária.
Pelas 11h30, no cais da Avenida dos Plátanos, o proTEJO vai realizar uma demonstração de pesca científica com a identificação, medição, pesagem, caracterização ambiental e recolha de tecidos de peixes, bem como uma demonstração de técnicas de amostragem científica, redinha, armadilhas de luz e redes de emalhar.
De acordo com uma nota, divulgada à imprensa, as atividades, integradas no Dia Mundial da Migração dos Peixes, contam com o apoio do projeto Rios Livres, do GEOTA, e pretendem sensibilizar a população das bacias dos dois maiores rios da Península Ibérica para a “necessidade de proteger estes ecossistemas da construção de novas barreiras – como açudes e barragens – e de melhorar a regulamentação das existentes, promovendo verdadeiros caudais ecológicos e uma continuidade fluvial proporcionada por eficazes passagens para peixes e pequenas embarcações”.