A Limpeza Urbana – Parceria para Cidades + Inteligentes e Sustentáveis é a nova associação que assenta em duas vertentes: “desenvolver os serviços de limpeza urbana nas cidades” e “reforçar a mobilização social para comportamentos mais responsáveis”, refere em comunicado. A nova reúne, para já, os municípios e empresas municipais de Águeda, Braga, Cascais, Estarreja, Funchal (Madeira), Lagoa (Açores), Loulé, Madalena (Açores), Mafra, Portimão, Santarém e Viana do Castelo).
Para Luís Almeida Capão “a ideia de criar a associação tem como objetivo principal o de juntar todos os stakeholders da limpeza urbana, no sentido de facilitar e acelerar a mudança necessária nos serviços e no comportamento dos cidadãos. Já podemos dizer que temos representatividade nacional”. O presidente da direção da associação refere ainda que “pretendemos aumentar rapidamente o núemero dos associados, não só com municípios, empresas municipais e juntas de freguesia, mas também, empresas privadas de serviços e produtos que terão um papel fundamental dentro da associação com a criação, por exemplo, do Conselho Consultivo”.
Ao nível dos serviços, explica o também presidente do conselho de administração da Cascais Ambiente, é necessário conhecer o estado da arte da limpeza urbana e para isso, observa, pretendemos lançar em breve um estudo sobre a limpeza urbana no país. “Para atuar com eficácia temos de saber em que estado estamos e só a partir daí poderemos implementar novos modelos de gestão, tecnologia ou o que for necessário. Com esta rede conseguiremos ainda estreitar laços e sinalizar mais facilmente boas práticas que possam ser adoptadas pelas entidades”.
Imprimir uma nova dinâmica na abordagem aos cidadãos é também um dos objetivos da nova entidade no sentido de se apelar a comportamentos que reduzam a produção de resíduos, como evitar as embalagens descartáveis, apostar na reutilização dos materiais e promover a reparação.
A ideia é que a associação possa desenvolver-se num sistema de Living Lab, em que soluções, inovações ou campanhas de sensibilização, possam ser desenhadas e aplicadas ou replicadas entre associados e, deste modo, fortalecer o papel vital que os serviços de limpeza urbana desempenham na definição de políticas públicas, garantindo a qualidade de vida das pessoas, a qualidade ambiental do capital natural e o desenvolvimento económico local.