A Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) apela a um envolvimento ativo e a uma maior cooperação entre governo, empresas e sociedade civil na defesa e conservação da Natureza.
No âmbito das celebrações do Dia Mundial da Conservação da Natureza, que se assinala anualmente a 28 de julho, o presidente da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA), Joaquim Ramos Pinto incita a sociedade civil e atores políticos a “ser mais presente no debate e nos processos de tomada de decisão política no que respeita a questões relacionadas com a conservação da Natureza, à escala nacional e global”.
“Só se preserva aquilo que se ama e só se ama aquilo que se conhece. Este é o mote para o trabalho desenvolvido pela ASPEA ao longo de mais de 30 anos de existência: aproximar as comunidades das questões ambientais e sociais atuais, promover o conhecimento e, acima de tudo, envolver os cidadãos na procura de soluções”, declara Joaquim Ramos Pinto, citado num comunicado.
AASPEA assinala a efeméride invocando ser fundamental “o envolvimento de todos os cidadãos na criação de um movimento global contra a perda da biodiversidade, a desertificação acelerada dos solos e o agravamento da crise climática”.
Para o presidente da ASPEA, os problemas que afetam a biodiversidade, a conservação da Natureza e o clima mundial exigem respostas políticas capazes de gerar compromissos coletivos no seio das comunidades: “A conservação da Natureza vai muito além das limpezas de praia, ações de reflorestação ou sensibilização junto das populações. É tempo de usar as ferramentas que estão já – nos dias de hoje – ao nosso dispor e atuar. É tempo de exigir aos governantes portugueses que reconheçam e incluam a Natureza como uma prioridade na agenda política nacional”.
O Dia Mundial da Conservação da Natureza, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), é celebrado a 28 de julho, data da fundação da Liga para a Proteção da Natureza, que se assinalou pela primeira vez a 28 de julho de 1948.