ASPEA partilha boas práticas através do projeto “Tá na Horta”
O projeto piloto “Tá na Horta” da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) foi apresentado, recentemente, no VI Congresso de Educação Ambiental dos países e comunidades de língua portuguesa. Sob o mote “Oceano, Lusofonia e Educação Ambiental: Caminhos de esperança para uma transformação socioecológica na CPLP”, o encontro contribui para o fortalecimento da RedeLuso.
Coube a Ana Cristina Ferreira, coordenadora do projeto, apresentar o “Tá na Horta”: “A conciliação das partes vem com a mudança de comportamentos, pensamentos e valores ambientais no exercício da Cidadania Ativa. Por outro lado, é muito importante considerar a possibilidade da co-criação de uma “Cultura regenerativa”. É precisamente neste “espírito” que o projeto em questão se fundamenta, isto é, na “permacultura que é uma técnica de agricultura permanente planeada a partir de ambientes humanos responsáveis, recorrendo ao design dos territórios”, refere. Por isso,” é possível e urgente o contributo de todos para a produção e consumo responsáveis”, acrescenta,
O projeto piloto “Tá na Horta”, financiado pelo Fundo Ambiental, tem como objetivo contribuir para uma cidadania ativa, partindo do poder transformativo do “aprender a fazer”, articulada diretamente com o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável ODS 12: Produção e Consumo Sustentáveis, nos domínios do ecodesign e eficiência no uso e reaproveitamento de materiais e outros recursos e do estímulo ao consumo desses produtos.
O Projeto Tá na Horta é operacionalizado recorrendo à colaboração entre agentes de Educação Ambiental, fomentando sinergias e otimizando os recursos disponíveis, tendo como principais temas as hortas biodiversas, o tratamento de bio-resíduos e o aproveitamento de águas pluviais.
Os Stakeholders do projeto são as comunidades educativas dos seguintes equipamentos ambientais: Escola Profissional Agrícola D. Dinis – Paiã, em Lisboa e a Quinta da Cruz, em Viseu. A proposta pretende, de forma inovadora, envolver jovens e famílias nestas práticas, através da complementaridade do papel da Educação Ambiental e das ofertas educativas em Equipamentos para a Educação Ambiental.
As ações deste projeto são baseadas na metodologia PAP – Pessoas Aprendem Participando. O projeto que se encontra em execução já atingiu, diretamente e indiretamente, mais de 500 pessoas, uma vez que existe uma grande procura em relação aos temas do projeto e pedidos para expansão do mesmo. As suas principais atividades são: Workshop de criação e implementação de hortas e jardim de aromáticas; Workshop de Implementação e manutenção do Compostor; Workshop de Implementação e reaproveitamento de água da chuva para sistema de rega; Formação acreditada de professores.
O projeto prevê ainda um concurso de hortas pedagógicas e a produção de um E-book “Manual de boas práticas de Hortas pedagógicas” com base no concurso.