A ACCIONA é uma empresa inovadora, presente em Portugal há 15 anos como produtora de energia elétrica 100% renovável, e continua focada em acompanhar a mudança para uma economia de baixo carbono. A declaração é de Alexandre Kisslinger, diretor da ACCIONA em Portugal, que falou esta quinta-feira no webinar “Energia renovável para empresas em Portugal: Porquê e como?”. A sessão foi promovida pela ACCIONA, em conjunto com a APREN (Associação Portuguesa de Energias Renováveis).
Foi em torno das “respostas” da ACCIONA ao território português que Pedro Amaral Jorge, presidente da APREN, questionou os vários representantes da empresa.
Enquanto produtores e comercializadores de energia renovável em Portugal, Alexandre Kisslinger fez um “balanço positivo” destes últimos 15 anos, acompanhado de um “crescimento sustentável e orgânico”. E é com base nestes indicadores que “vemos o contínuo interesse da ACCIONA em investir” em Portugal e, ao mesmo tempo, de “clientes conscientes com a sustentabilidade em procurar” a empresa para o “fornecimento da sua eletricidade”.
[blockquote style=”2″] Munir os clientes com informação de qualidade[/blockquote]
Relativamente à comercialização de energia elétrica 100% renovável em Portugal, a empresa iniciou atividade em 2017 e com foco no mercado de grande consumidores industriais: “Somos a maior comercializadora independente e exclusivamente 100% renovável da Península Ibérica”, destaca Aprígio Guimarães, country sales manager para Portugal da ACCIONA. Para o responsável, este é um “fator diferenciador” e “uma mais-valia” para que os clientes possam “atingir as metas e objetivos de sustentabilidade”.
À questão sobre as mais-valias da ACCIONA na comercialização de energia elétrica 100% renovável, o responsável destaca a “estrutura otimizada” da empresa assente em “duas abordagens distintas” ao mercado. A primeira é uma abordagem interna centrada nos gestores internos: “Somos especialista no mercado de energia e facultamos semanalmente aos clientes informação sobre a evolução dos preços, fatores que os influenciam ou perspetivas para o futuro”. O objetivo, segundo Aprígio Guimarães, é “munir” os clientes com “informação de qualidade” para que possam “tomar as melhores decisões”, aproveitando as “melhores oportunidades que o mercado vai proporcionando”. Trata-se, assim, de uma “postura ativa”, de forma a “criar relações de confiança” com os clientes, destaca. Já a segunda, é uma abordagem externa através de canais externos: “Será uma alavanca de crescimento, na parte da comercialização da ACCIONA em Portugal nos próximos anos”. Ainda dentro desta abordagem, o responsável destaca o “aumento de equipa”, no sentido de se “dar melhores respostas interna e externamente” e, ao mesmo tempo, “captar mais parcerias” e “criar políticas de incentivo” para as empresas parceiras.
Sobre as estratégias de contratação no mercado, Aprígio Guimarães destaca o facto da empresa ter “vários produtos” que se “adequam ao perfil de cada cliente”. Depois, acresce que “trabalhamos com preços fixos, preços indexados ao mercado spot e com preços indexados”, dando a possibilidade de “fazer coberturas futuras”, realça.
[blockquote style=”2″]Sustentabilidade e competitividade[/blockquote]
Pedro Amaral Jorge quis saber “quais as vantagens” de um cliente ou de um potencial cliente quiser optar pela contratação de energia elétrica 100% renovável. Aprígio Guimarães não tem dúvidas de que a “venda de energia 100% renovável” é um “forte compromisso” para com a descarbonização da economia: “Só este ano, em Portugal, com o fornecimento de energia renovável, evitamos a emissão de cerca 300 mil toneladas de CO2”. Assim, defende o responsável, os clientes podem “comprometer-se com políticas de sustentabilidade mais ambiciosas” e podem também “fornecer produtos e serviços produzidos com energia renovável”, criando “fatores diferenciadores” para com os seus concorrentes. O caminho das energias renováveis é, mesmo, o caminho a seguir: “Cada vez mais empresas optam por este fornecimento de energia 100% renovável!”, reforça. O compromisso da ACCIONA assenta, assim, na sustentabilidade e na competitividade: “Sustentabilidade pela energia renovável que produzimos e comercializamos; Competitividade pelos preços a que conseguimos entregar essa energia”.
E no rumo à neutralidade carbónica, a ACCIONA já conta com um portfólio com “mais de 50 grupos de referência nacional e internacional” nos mais “variados setores” de atividade: “São clientes que, ano após ano, aumentam as suas políticas de sustentabilidade e os seus compromissos e optam por um fornecimento 100% renovável”, afirma o responsável
Quanto a novidades, Aprígio Guimarães realça que, recentemente, lançaram o projeto “GREENCHAIN” que permite fazer o “rastreamento de energia” desde o ponto de produção até ao ponto de consumo: “É interessante para os clientes porque podem colocar nos seus escritórios ou nas entradas das fábricas, televisões ou ecrãs onde se pode ver o transporte destes eletrões verdes”. Este projeto, de acordo com o responsável, permite aos clientes, transformarem a “certificação renovável” em algo mais “tangível” e “muito visual”.
Já as perspetivas para 2021 na área da comercialização são bastante ambiciosas: “Temos o objetivo de manter este crescimento sustentável e o objetivo de crescer através de uma abordagem externa ao mercado”. Ao mesmo tempo, a ACCIONA quer “fomentar o fornecimento de energia renovável”, apelando às empresas e incutindo na indústria portuguesa que através do fornecimento de energia renovável podem diferenciar-se: “É fundamental que a indústria e as empresas portuguesas entendam que é uma mais-valia”.