Árvores maiores e mais velhas asseguram biodiversidade nas cidades
A importância dos espaços verdes urbanos é inegável para a qualidade da vida humana e para aliviar as ondas de calor citadinas. Além disso são habitat para muitas espécies. Um estudo analisou 290 espaços verdes em torno de Praga, na República Checa, contabilizando o número de espécies de pássaros no local em três visitas, assim como características do habitat, desde diâmetro das árvores, para calcular a idade, número de espécies de árvores, densidade dos arbustos e copas e a existência ou não de lagos.
As observações mostraram que quanto maior o número de espécies de árvores mais espécies de pássaros ocorriam, reflexo dos diferentes tipos de ninhos que as várias espécies comportam. A média é de 12 espécies de pássaros por local.
Os locais com árvores cujo tronco tinha diâmetro superior a 50 cm, o que significa que eram mais velhas, tinham em média mais duas espécies de pássaros, o que levou os investigadores à conclusão de que as árvores mais antigas fomentavam a biodiversidade. O efeito é o mesmo na presença de água, lagos ou rios, nestes espaços.