Uma das formas de mitigar os efeitos das alterações climáticas na qualidade térmica do ambiente urbano é plantar árvores. É com base nessa constatação e necessidade, que o “Projeto Além Risco”, promove a plantação de 50 mil árvores em dois anos nos 14 concelhos do distrito de Évora. Cerca de 20 mil árvores serão plantadas pelos cidadãos residentes através das campanhas “Quero Árvores”.
O “Projeto Além Risco” tem o financiamento do EEA Grants Portugal e o co-financiamento da CIMAC e da Fundação Calouste Gulbenkian.
A Câmara Municipal de Arraiolos no âmbito do Projeto “Além Risco”, organizou uma campanha junto dos munícipes, nomeadamente nas freguesias de Arraiolos, Igrejinha e Vimieiro, direcionada a todo o território concelhio, tendo como objetivo a oferta 10 de árvores para plantação, contribuindo a autarquia com apoio logístico para concretizar esta ação.
No concelho de Arraiolos foram disponibilizadas 200 árvores na Freguesia de Igrejinha, 200 árvores na Freguesia de Vimieiro e 900 árvores na Freguesia de Arraiolos.
As árvores são distribuídas sem custos para os cidadãos, solicitando para o transporte das mesmas vasos, caixas ou baldes, devendo ser assumido o compromisso “com o planeta” de plantar com a maior brevidade possível e cuidar, devidamente, das suas novas plantas.
Para além desta ação, a Câmara Municipal de Arraiolos tem fomentado junto das escolas nomeadamente, Escolas Básicas do 1º Ciclo e Jardins de Infância (da rede pública e da rede solidária) do concelho, a plantação de árvores por todas as crianças, em conjunto com as respetivas famílias.
Para o desenvolvimento destas atividades, sobretudo na plantação de árvores promovidas pela Câmara Municipal de Arraiolos, participaram os Bombeiros Voluntários de Arraiolos e da GNR|SEPNA e Escola Segura, que ajudaram na plantação de espécies autóctones e transmitiram, às crianças participantes, valores fundamentais para a adoção de comportamentos e de atitudes que contribuam para a preservação da Floresta e prevenção de incêndios, o que passam essencialmente por aprender a respeitar a natureza, florestas e respetivos ecossistemas.
*Este artigo foi incluído na edição 98 da Ambiente Magazine