A quantidade de água armazenada em meados de fevereiro em Portugal continental aumentou em todas as bacias hidrográficas, face a janeiro, anunciou ontem a Agência Portuguesa do Ambiente, com base no Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos. “Relativamente ao fim do mês anterior [janeiro] verificou-se uma subida das disponibilidades em todas as bacias, sendo mais significativa nas bacias do Lima, Cávado, Ave, Douro, Ribeiras do Oeste e Guadiana”, refere a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Segundo a APA, foi possível recolher informação através do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos de 58 albufeiras, num total de 60, sendo que “apenas oito mantêm volumes inferiores a 40%, o que responde a cerca de 14% das albufeiras avaliadas”. Seis destas oito albufeiras localizam-se na bacia do rio Sado (Alvito, Odivelas, Fonte Serne, Pego do Alta, Roxo e Monte da Rocha), uma no rio Tejo (Divor) e outra no rio Guadiana (Vigia).
“Apesar de se ter verificado uma ligeira subida nas disponibilidades hídricas na bacia do Sado, estas continuam muito abaixo dos valores médios observados”, sublinha a APA.
A anterior medição dos níveis das bacias hidrográficas foi feita a 31 de janeiro mas, face “à precipitação intensa ocorrida no princípio de fevereiro”, a APA explica que foi realizada uma avaliação intermédia das disponibilidades existentes nas albufeiras, em meados de fevereiro.
Os níveis mais elevados de armazenamento de água registados a 15 de fevereiro ocorreram nas bacias do Ave (99,6%), do Guadiana (81,1%), do Barlavento (77,8%), do Tejo (73,3%) e do Mondego (72,1%). As bacias com menos água eram as do Sado (29,8%), Arade (59,4%) e Oeste (60,6%).