Economia Circular na Arquitetura é mais um dos desafios que o Archi Summit 2018 vai lançar na edição deste ano, que terá lugar na LX Factory, durante os dias 12 e 13 de julho, em paralelo com as conferências principais, sobre habitação e o ordenamento do espaço público.
O seminário Economia Circular na Arquitetura está marcado para as 12h15 do dia 13 de julho, e será conduzido pela arquiteta Aline Guerreiro, fundadora do Portal da Construção Sustentável, que dará a conhecer as formas e a importância de apostar numa arquitetura sustentável.
Construir edifícios “recorrendo a técnicas ambientalmente sustentáveis e a materiais que possam ser mais tarde reutilizados noutros processos produtivos e noutros edifícios”, assim como apostar em soluções que “promovam a eficiência energética e a poupança de recursos”, é o desafio que Aline Guerreiro pretende lançar nesta iniciativa.
“Os edifícios têm um grande impacto ambiental associado ao consumo de água, de energia e de matérias-primas”, explica a fundadora do Portal da Construção Sustentável, e que, como tal, defende que a forma de contornar este problema passa pela sensibilização para “a arquitetura bioclimática”, que tem em conta “soluções que permitem minimizar o desperdício de energia”, além de utilizarem recursos naturais, para minimizar o impacto ambiental.
A Economia Circular consiste num modelo económico regenerativo, em que os recursos, sejam eles materiais, componentes, produtos ou serviços, são geridos de forma a preservar o seu valor e utilidade pelo maior período possível, integrando os produtos em fim de vida em novos processos produtivos. “Os edifícios têm um fim de vida, e pensar no fim de vida de um edifício prevendo a sua reintegração em novos processos produtivos é a melhor forma de implementar a Economia Circular na Arquitetura”, esclarece Aline Guerreiro.
A par da sensibilização para a arquitetura sustentável, nas conferências principais sobre os novos desafios da habitação e o ordenamento do espaço público o Archi Summit 2018 pretende dar resposta a questões como: Quais as soluções para a escassez de espaços para habitação nas grandes cidades? O Turismo vai acabar com a habitação nos centros urbanos? De que forma se pode potenciar a vivência nos espaços públicos? O que nasce primeiro: habitação ou espaço público?
Com um programa multicultural, o Archi Summit 2018 vai reunir arquitetos provenientes da América Latina, Ásia e Europa, entre eles estão alguns dos principais nomes da arquitetura nacional e internacional como Carrilho da Graça, Junya Ishigami, Gonçalo Byrne, Annette Gigon, Paulo Martins Barata, Marie Jose Van Hee e Tiago Mota Saraiva. Ao longo das três edições anteriores o Archi Summit recebeu mais de 2.000 arquitetos e conquistou já um lugar de referência no setor, propondo uma nova abordagem de debate para a arquitetura nacional.