Aquaservice quer ser uma referência nacional no setor da água
Numa altura em que a “escassez de água” é um problema global, a Aquaservice assume-se como uma empresa que se propõe a resolver estes desafios. E como é que o faz? Através da criação de soluções técnicas que permitem utilizar água de fontes alternativas, aumentando dessa forma a disponibilidade do recurso. A empresa atua também no controlo da Legionella, evitando problemas de saúde pública. Em suma, “podemo-nos definir como uma empresa de Engenharia, pertencente à indústria da água”, afirma Nuno Justino, CEO da Aquaservice.
Com uma gama completa de materiais e equipamentos de osmose inversa e de ultrafiltração, a Aquaservice faz projetos de referência a nível internacional: “Esta gama é fruto de parcerias consolidadas com empresas de referência neste segmento de membranas”. Nesta linha de materiais para osmose, o destaque vai para em “operação, filtros, membranas, produtos químicos antincrustantes e limpadores”, acrescenta.
Quanto aos sistemas de dessalinização, numa perspetiva de descarbonização e redução de custos energéticos, é possível a “integração com sistemas de geração elétrica fotovoltaica”, explica Nuno Justino.
Acrescenta ainda que, ao nível de “produtos químicos, temos linhas completas para tratamento de circuitos industriais (torres de refrigeração e caldeiras, por exemplo) e de piscinas”.
Numa vertente de serviços, para além dos serviços para controlo dos tratamentos aplicados, que inclui o controlo da Legionella, a Aquaservice possui uma secção de limpezas e higienizações em equipamentos (como torres de arrefecimento, por exemplo), circuitos e depósitos.
Utilizar água a partir de origens onde tradicionalmente não eram utilizadas
Com o aumento da população e as alterações climáticas, nunca fez tanto sentido recorrer às fontes de água alternativas que podem ser utilizadas para resolver este problema. A “dessalinização” pode ser uma das soluções: “Este processo consiste em remover o sal e outros minerais da água do mar ou da água salobra para a tornar adequada ao consumo humano. A dessalinização pode ser feita através de vários métodos, sendo que nós usamos a osmose inversa”, explica.
A reutilização de águas residuais é também outra fonte alternativa que pode ajudar a resolver a escassez de água: “O objetivo é tratar as águas residuais para remover os contaminantes e torná-las seguras para reutilização”. E as águas residuais tratadas podem ser utilizadas para fins não potáveis, como a “irrigação, processos industriais e descargas de sanitas”, exemplifica o CEO da Aquaservice, destacando que, “em casos extremos, podem também ser tratadas para se tornarem adequadas para consumo humano”.
Com uma gama abrangente de serviços e soluções que dão resposta aos problemas, a Aquaservice tem sido uma aliada no combate à escassez de água: “Através das nossas soluções, conseguimos conceder ao mercado o poder diversificar a utilização de origens alternativas”.
É precisamente na ampla gama de serviços e soluções que a empresa se diferencia no mercado, a que se junta um modelo de atuação responsável, através de uma influência de liderança positiva: “Criamos os equipamentos e conhecemos profundamente o seu funcionamento, o que implica entender melhor a operação e manutenção”. Além disso, a empresa tem uma abrangência nacional que “permite garantir o mesmo nível de intervenção em qualquer parte do país”, acrescenta.
“Temos todas as condições para ajudar a resolver os desafios da água”
Determinados em fazer da Aquaservice uma referência nacional no setor, Nuno Justino refere que são muitos os projetos e iniciativas em cima da mesa, como a aposta no crescimento nos mercados internacionais de Angola e Cabo Verde. A integração das energias renováveis na produção de água é outra iniciativa com alguns projetos em pipeline: “Temos uma parceria com uma das principais empresas de energias renováveis portuguesas, para a integração das energias renováveis na produção de água”. Também o sistema de gestão de cliente sofreu uma revisão, permitindo a “gestão de todos os trabalhos em clientes”, incluindo um “portal de clientes, para visualização de informação produzida”, destaca. Outra grande aposta é a linha de atividade de inovação e desenvolvimento de novos equipamentos: “Estamos neste momento a desenvolver internamente uma solução, que nos vai permitir ter uma nova gama de equipamentos”. Esta gama, de acordo com o responsável, passará a ser colocada no mercado diretamente, sem recurso a importação, nem terceiros: “É relevante em termos de independência, mas sobretudo capacidade de resposta”.
Apesar dos desafios que se perspetivam para os próximos anos, Nuno Justino acredita que 2023 vai ser um ano bastante positivo para a empresa: “Temos de estar otimistas quanto ao futuro, pois temos todas as condições para ajudar a resolver os desafios da água”.
Este artigo foi incluído na edição 100 da Ambiente Magazine