Aquapor: Propostas de serviços completas, credíveis e sólidas

Etar Figueira Aquapor
Etar da Figueira da Foz

Constituída em 1987 como Luságua, só 10 anos mais tarde é que é criada a Aquapor, sociedade de direito privado que visa ser o instrumento empresarial da Águas de Portugal, vocacionada para participar no mercado nacional e internacional de concessões de abastecimento de água e saneamento de águas residuais.

Em 2001, esta sociedade adquire a totalidade do capital social da Luságua e, sete anos depois, a Águas de Portugal vende 100% da Aquapor à Criar Vantagens, que é hoje o único acionista da sociedade, com capital inteiramente português.
Assim se conta a história, em poucas palavras, da Aquapor que, segundo António Cunha, atual CEO, é hoje “um dos maiores operadores privados, a nível nacional, no mercado de concessões de sistemas de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais e, ultimamente, tem alargado o leque de serviços na área do ambiente, através da sua participada Luságua, ao mercado dos resíduos e gestão dos recursos energéticos”.

Reservatório da Teja
Reservatório da Teja

Atualmente, presta serviços de distribuição de água a um universo de 878 mil habitantes, e de recolha e tratamento de águas residuais a mais de 1,7 milhões de habitantes, estando presente em 25 municípios. Através das concessões em que participa, na vertente “em baixa, a Aquapor distribuiu, em 2014, 50 milhões de m3 de água a cerca de 378 mil clientes. Adicionalmente, as empresas Tratave e Águas do Vouga servem 11 municípios “em alta” e uma população de 455 mil habitantes. Lá fora, a Aquapor participa na Visáqua, de direito moçambicano, e na Lusaquis, empresa veículo de direito português para o mercado angolano. Está ainda presente, em fase de prospeção de negócio, na Arábia Saudita.

 

Estação Elevatória de Cascais
Estação Elevatória de Cascais

Serviços completos e inovadores
Para além da conceção e gestão de projetos na área de abastecimento público de água e saneamento, a empresa do grupo Luságua é uma referência nacional no setor dos serviços ambientais, “oferecendo uma gama completa de soluções e serviços, com a experiência necessária para definir uma oferta de serviços adaptados às necessidades individuais do cliente”, refere o responsável. As operações são pois realizadas através de três divisões de negócio: Água, Resíduos e Energia, ou mais especificamente, o abastecimento de água, o tratamento e valorização dos efluentes urbanos ou industriais, recolha de resíduos, tratamento e reciclagem, produção e gestão de recursos energéticos (Biogás, Hídrica, Fotovoltaico).

 

ETA de Tondela
ETA de Tondela

Hoje a Aquapor é líder de mercado a nível dos sistemas municipais de abastecimento de água e saneamento básico, o que significa que “o mercado reconhece e confia na nossa capacidade para gerir” estes sistemas, frisa António Cunha. E realça que é sobretudo a experiência e o know-how de quase 30 anos que fazem toda a diferença na empresa. Além disso, “somos um grupo que detém uma grande e diversificada estrutura, onde se englobam entidades gestoras de abastecimento e drenagem de águas residuais, tanto na vertente em alta como em baixa. E tal permite-nos oferecer propostas de serviços completas, credíveis e sólidas que acrescentam valor ao mercado das tecnologias do ambiente”.
Reconhecendo que o facto de liderar implica uma “responsabilidade acrescida”, o CEO da Aquapor explica que o grupo tem tido uma grande preocupação em inovar cada vez mais, tendo em conta gerir com mais eficiência, reduzir os desperdícios que decorrem da utilização dos recursos, preservar e proteger ao máximo o ambiente e, sobretudo, os meios hídricos.

ETAR Maia
ETAR Maia

Em crescimento desde 2009
As estimativas apontam para que a Aquapor termine 2015 com um EBITDA proporcional de 33 milhões de euros e um resultado líquido de 13 milhões, o que significa que desde 2009, altura em que o grupo foi privatizado, o crescimento tem sido uma constante. Além disso, tem conseguido reduzir os custos de operação, equilibrar os contratos de concessão e crescer em volume de negócios, destaca António Cunha, “não deixando de praticar preços muito competitivos e de obter, dos nossos clientes, críticas e avaliações muito positivas”.
No futuro, a Aquapor espera que o mercado privado de concessões do setor das águas volte a dinamizar-se pois “é uma ferramenta essencial para se atingir o nível qualitativo e quantitativo que o setor necessita”, realça.

 

Este artigo pode ser lido na íntegra na Edição Nº 71 da Ambiente Magazine.