Apoios à eficiência energética nos edifícios da Administração Pública Central geram poupanças anuais superiores a 4 milhões de euros
A cerimónia de assinatura dos termos de aceitação relativos ao cofinanciamento de intervenções de eficiência energética em 26 edifícios da Administração Pública Central terá lugar amanhã, 24 de maio, pelas 10h30 no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Contará com intervenções do ministro da Saúde e do ministro da Economia, sendo o encerramento desta cerimónia da responsabilidade do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
O apoio à execução de medidas de eficiência energética nos edifícios da Administração Pública Central afigura-se como uma prioridade de investimento do Portugal 2020 e visa a diminuição dos consumos de energia para o cumprimento de metas nacionais e comunitárias bem como a consequente diminuição da despesa pública. Pretende-se apoiar intervenções na envolvente opaca e envidraçada dos edifícios, nos sistemas técnicos já instalados, na iluminação e na gestão dos consumos energéticos. Soluções que integrem o uso de energias renováveis para autoconsumo, são também contempladas.
Neste âmbito, serão apoiados 26 projetos a realizar por 17 entidades da Administração Pública Central, com 54,5 milhões de euros provenientes do Fundo de Coesão, através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos. Isto permitirá uma redução estimada no consumo de energia primária nestes edifícios em mais de 8.862 tep (toneladas equivalentes de petróleo), traduzindo-se numa poupança média anual superior a quatro milhões de euros nas despesas da Administração Central com a faturação energética.
Em termos práticos estas intervenções irão promover a instalação de 23.610 metros quadrados de janelas mais eficientes e a colocação de 133.600 metros quadrados de isolamento térmico nos edifícios (onde se inclui a substituição de amianto em 11 dos edifícios intervencionados). Vão permitir ainda a instalação de mais de 4.600 metros quadrados de painéis solares térmicos que, juntamente com outros sistemas de produção de energia através de fontes renováveis, irão garantir uma potência instalada de 5.6 MW (megawatts) para autoconsumo. Os investimentos em iluminação mais eficiente possibilitam a diminuição em 2.350 kW (kilowatts) de potência instalada.
Estima-se que estas intervenções irão garantir uma diminuição anual de 19.500 tCO2eq (toneladas equivalentes de CO2) de emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera, promovendo assim uma melhoria da qualidade do ambiente e um contributo para a sustentabilidade do planeta.