Os infills da gama Nature da Amorim Sports, uma empresa da Corticeira Amorim, são componentes produzidos com cortiça e usados em relvados desportivos artificiais e apresentaram um balanço de carbono negativo de -72,5kg CO2e/kg.
Além de melhorarem o conforto dos jogadores e estabilizarem a temperatura da superfície, aumentam também a longevidade dos sistemas desportivos onde são incorporados e assim contribuem para um menor impacto no clima.
O estudo teve como base uma ferramenta especificamente desenvolvida pela PwC – PricewaterhouseCoopers que permite estimar a pegada de carbono para granulados produzidos a partir de cortiça e resíduos de cortiça, desde a fase de gestão do montado, transporte destas matérias-primas, transformação, e embalagem do produto até à porta da fábrica, de acordo com a abordagem Cradle-to-Gate.
O recurso a um infill de cortiça nos sistemas desportivos, nomeadamente em campos de futebol e de rugby, traz de volta uma parte da natureza ao sistema de relva artificial, aproximando-o das características dos relvados naturais. Por se tratar um material natural e ecológico, a cortiça oferece diversas vantagens como o aspeto e o toque mais naturais, a ausência de toxicidade e o odor neutro.
A grande capacidade de absorção da humidade, a ausência de aglomeração de granulados, devido à elevada resistência à temperatura, e o reduzido índice de splash dos infills de cortiça conferem qualidade técnica aos relvados e criam boas condições de jogo, contribuindo também para a performance e segurança dos jogadores. No que concerne à segurança, a cortiça conta ainda com a vantagem de ter grande capacidade de absorção do impacto e uma boa aderência em diversas condições atmosféricas, reduzindo o risco de quedas ou deslizes.
Um conjunto de atributos que elegem “a cortiça como uma das matérias-primas mais sustentáveis à face da Terra”, enfatiza António Rios de Amorim, presidente da Corticeira Amorim, que acrescenta que “um material que tem um papel fundamental nas questões colocadas hoje à Humanidade: o combate às alterações climáticas, a promoção de um Planeta mais verde e a defesa dos valores da sustentabilidade”.