A gravidade das ameaças ambientais que ocorrem um pouco por todo o planeta, não sendo Portugal exceção, e a crescente importância que as temáticas de prevenção e educação para a preservação do ambiente estão a assumir, são uma realidade inquestionável e urgente. Consequentemente e a par destas preocupações, a existência de uma maior uniformidade da comunicação por parte de todos os atores nesta matéria, que resulte numa maior eficácia e capacidade de mobilização comportamental na educação ambiental a nível nacional, foram alguns dos principais motivos que levaram a APDA – Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas, a criar o Grupo de Comunicação e Educação Ambiental.
Falamos de questões que estão a ameaçar e a afetar os nossos ecossistemas e inclusivamente a saúde humana. Urge, fazer da água e da sua gestão, a sua proteção e uso eficiente uma preocupação de todos. São por isso urgentes a criação de políticas mais eficientes, bem como a criação de projetos voltados para conscientização da população para a redução e irradicação dos problemas ambientais do nosso país.
Este Grupo, agora criado, tem à sua frente desafios muito ambiciosos e simultaneamente de elevada complexidade, não fossem as questões ambientais, um dos maiores desafios atuais da humanidade, sendo um assunto essencial em todos os níveis da sociedade.
Os consumidores estão a ficar cada vez mais exigentes, e as empresas a cumprir com as novas legislações consequentes de um mundo ambientalmente mais consciente.
Verifica-se a existência por todo o país de iniciativas de cariz ambiental. Todavia, não há ou é muita ténue a comunicação entre as várias entidades, empresas, associações, que deveria resultar numa maior abrangência da conscientização ambiental de forma equilibrada e constante, com claros avanços na vertente da Educação Ambiental.
Esquecemos-mos muitas vezes de que uma boa e correta comunicação é a ferramenta fundamental para dar voz e visibilidade à educação e consequente sustentabilidade. De que adianta, a prática de todas estas ações no terreno se a comunicação não funcionar? É fundamental o envolvimento ativo de todos os stakeholders, e incluir nos processos de Comunicação a Comunicação Ambiental.
Estudar estratégias e ferramentas específicas para potencializar esta comunicação é um foco do nosso trabalho.
Criar gerações com consciência crítica e ambientalmente mais responsáveis numa perspetiva de mudança e desenvolvimento é basilar, sendo um dos nossos objetivo do nosso empenho.
“É, assim, com satisfação e sentido de elevada responsabilidade que aceitei a nomeação de Coordenadora deste Grupo de Trabalho, o qual é formado por elementos de todo o país, incluindo do arquipélago da Madeira, e provenientes de diferentes entidades. Acredito que se trata de um Grupo que vai marcar pela diferença. Todos tempos conhecimentos e valências muito ricas e com resultados já apresentados no terreno, que fazem com que todos juntos sejamos mais fortes em prol de uma questão comum que nos aflige a todos: as questões ambientais, da água, dos plásticos, e de uma forma geral, comunica-los com eficiência e resultados”, refere em comunicado, Teresa Fernandes, responsável de comunicação e educação ambiental da Águas do Algarve, e coordenadora do grupo de trabalho de comunicação e educação ambiental da APDA.