“O combate às alterações climáticas tem que se desenvolver a todos os níveis e de forma global”. Esta é a posição defendida por António Costa, primeiro-ministro de Portugal, na cerimónia de lançamento da segunda fase do “Programa de apoio a edifícios mais sustentáveis 2021”, que decorreu esta terça-feira na Casa da Cultura Lívio de Morais, em Sintra.
E tratando-se de um “compromisso global”, António Costa mostra-se contente pelo facto de Portugal ter sido o primeiro país no mundo a assumir o compromisso da neutralidade carbónica em 2050. E foi também sob a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia que foi aprovada a primeira Lei Europeia do Clima, alargando a toda a Europa o objetivo e o compromisso de redução das emissões de CO2 em 55% até 2030: “Temo-lo feito também ao nível nacional, através do PNEC (Plano Nacional de Energia e Clima) e de todos os outros instrumentos”. Trata-se ainda de um combate que, segundo o primeiro ministro, implica a mobilização de todos, sendo que o PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) demonstra que é preciso ir mais longe e mais depressa nos objetivos definidos: “Este Plano serve para fazer mais e mais depressa aquilo que temos de fazer”.
António Costa destacou a importância do “Programa de apoio a edifícios mais sustentáveis” no sentido em que também serve de instrumento para combater as alterações climáticas, com destaque para a eficiência energética, representando “poupanças no uso da energia e, com isso, melhoria das condições de vida e poupando os recursos, seja do Estado seja das famílias. O primeiro-ministro reforça que este programa é ainda a prova de que o combate às alterações climáticas exige a mobilização da população, uma vez que o mesmo se destina a “todos e cada um dos portugueses”.