A partir da próxima semana, a cidade do Porto passa a contar com o alargamento da recolha seletiva de resíduos porta-a-porta, passando a envolver 800 famílias na zona das Antas.
Através deste projeto, operacionalizado pela empresa municipal Porto Ambiente, em colaboração com a Lipor, e financiado pelo POSEUR, os cidadãos de cada uma das casas abrangidas receberão contentores para recolha dedicada (papel/cartão, plástico/metal, vidro, orgânicos e indiferenciados) e, em paralelo, decorrerá uma ação de sensibilização e informação sobre a correta separação de resíduos, periodicidade das recolhas e procedimentos mais adequados para a deposição.
De acordo com a empresa municipal, a par deste alargamento na zona das Antas, haverá também um crescimento na atual zona de intervenção do projeto, que arrancou em julho de 2018, estando prevista a inclusão de cerca de 300 novas famílias que vão passar a estar abrangidas.
Esta iniciativa começou por ser implementada nas zonas das Uniões de Freguesia de Lordelo do Ouro e Massarelos, Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, e em Ramalde, e atualmente abrange já um total de mais de duas mil famílias aderentes, o que permitiu, só em 2021, recolher mais de 1300 toneladas de resíduos urbanos, com uma taxa de separação de 60%.
O alargamento insere-se na estratégia da Porto Ambiente de adequar a recolha às diferentes especificidades das zonas habitacionais da cidade, apostando no reforço de equipamentos de proximidade, tornando a correta deposição de resíduos facilmente acessível a todos os munícipes. Em zonas de moradias unifamiliares, pelas suas características, é implementado o sistema de recolha porta-a-porta, lê-se num comunicado.
A par desta diversificação em termos de recolha e, complementarmente, a empresa municipal da cidade do Porto alargou a recolha dos biorresíduos à generalidade da cidade através do projeto Orgânico que, em apenas um ano, alcançou mais de 26.500 famílias e permitiu recolher mais de mil toneladas, possibilitando a sua valorização num composto orgânico.