Os 28 anos da Ambiente Magazine foram assinalados em dezembro de 2021 e, nesse mês, lançamos um desafio ao setor do ambiente. Designado por “Passa-a-Palavra”, este desafio começou com Lee Hodder (Galp), José Furtado (Águas de Portugal) e Ana Isabel Trigo Morais (Sociedade Ponto Verde), onde cada um teve de responder à pergunta -“Para quando a sustentabilidade?” – e, ao mesmo tempo, lançarem o mesmo desafio a outras personalidades, e assim sucessivamente. Nesta edição número 93, que corresponde à terceira – e última – parte do trabalho, partilhamos os testemunhos da área da Energia.
Hoje, partilhamos o testemunho de Nuno Frazão (Positive Benefits).
PARA QUANDO A SUSTENTABILIDADE?
“Agora e pela positiva.
As empresas, devem começar por processos que levam a um ciclo positivo de poupança financeira e impacto ambiental. A compra de energia verde no mercado livre (poupanças na ordem dos 10 a 20%) e a produção sem investimento próprio (nem CAPEX nem OPEX) através de financiamento ESCO (para energia solar, térmica ou iluminação eficiente/inteligente – tipo led) são exemplos que podem reduzir a pegada até 50% (especialmente nas que consomem muita energia).
O caminho para a neutralidade, netzero ou mesmo da regeneração é mais exigente, mas para as empresas que se vão tornar exemplos para a humanidade. Este processo remete a auditorias suportadas por i&d, com um cálculo minucioso da pegada (especialmente no âmbito 1 e 3). Onde a monitorização contínua será chave, para permitir uma “gamificação” positiva por resultados melhorando os comportamentos dos colaboradores e gestão operacional eficiente.”