Os 28 anos da Ambiente Magazine foram assinalados em dezembro de 2021 e, nesse mês, lançamos um desafio ao setor do ambiente. Designado por “Passa-a-Palavra”, este desafio começou com Lee Hodder (Galp), José Furtado (Águas de Portugal) e Ana Isabel Trigo Morais (Sociedade Ponto Verde), onde cada um teve de responder à pergunta -“Para quando a sustentabilidade?” – e, ao mesmo tempo, lançarem o mesmo desafio a outras personalidades, e assim sucessivamente. Nesta edição número 93, que corresponde à terceira – e última – parte do trabalho, partilhamos os testemunhos da área da Energia.
Hoje, partilhamos o testemunho de Teresa Virgínia (Microsoft).
PARA QUANDO A SUSTENTABILIDADE?
“Num cenário de evolução negativa dos indicadores ambientais, sabemos que o mundo necessita rapidamente de mudar a forma como vive e opera. E começa em todos nós, sejamos países, organizações ou pessoas.
Na Microsoft acreditamos que o mundo precisa criar uma economia de Net-Zero Carbon até 2050. Para nós próprios, traçámos um objetivo bem mais ambicioso: sermos carbon-negative em 2030, tendo um plano bem detalhado para atingir esta meta ambiciosa. Mas acreditamos que o maior contributo da Microsoft não será na nossa operação direta, mas sobretudo a ajudar clientes de todo o mundo a reduzir o seu impacto ambiental, através do poder de data science, inteligência artificial e tecnologia digital. E podemos fazê-lo ajudando os nossos clientes a medir e conhecer o seu impacto ambiental, a reduzir as emissões com tecnologia inteligente, a acelerar o progresso com soluções sustentáveis.
As ações e as políticas necessárias para que a sustentabilidade seja uma realidade são vastas e complexas. Mas 2 ingredientes são de certo vitais e urgentes: ação e tecnologia”.