Os 28 anos da Ambiente Magazine foram assinalados em dezembro de 2021 e, nesse mês, lançamos um desafio ao setor do ambiente. Designado por “Passa-a-Palavra”, este desafio começou com Lee Hodder (Galp), José Furtado (Águas de Portugal) e Ana Isabel Trigo Morais (Sociedade Ponto Verde), onde cada um teve de responder à pergunta -“Para quando a sustentabilidade?” – e, ao mesmo tempo, lançarem o mesmo desafio a outras personalidades, e assim sucessivamente. Nesta edição número 93, que corresponde à terceira – e última – parte do trabalho, partilhamos os testemunhos da área da Energia.
Hoje, partilhamos o testemunho de Rui Cabrita (EDP).
PARA QUANDO A SUSTENTABILIDADE?
“A questão não deveria ser ‘para quando’, mas sim ‘até onde vai a sustentabilidade’. Na EDP, esse desafio já foi colocado há quase duas décadas e a resposta é simples: está refletida na sua estratégia e na ambição com que quer continuar a crescer, a criar valor para os stakeholders e a contribuir para o desenvolvimento sustentável.
No seu plano estratégico, a EDP reforçou a ambição de ser 100% verde até ao final da década. Para isso, prevê acabar com o carvão até 2025, investir 19 mil milhões de euros nos próximos cinco anos só em energias renováveis, duplicar a capacidade de energia eólica e solar e apostar em tecnologias inovadoras, como a produção de hidrogénio renovável.
É com esse compromisso que nos posicionamos na liderança da transição energética, totalmente alinhados com as metas de descarbonização e neutralidade carbónica e com a ação climática a uma escala global. E é por isso que estamos, hoje, a construir a energia do futuro para um planeta mais verde e sustentável”.