ANIPLA apresenta campanha “Considerar os Factos”

A Associação Nacional para a Proteção das Plantas (ANIPLA) apresentou a campanha “Considere os Factos”, uma iniciativa com intuito de promover o conhecimento da população portuguesa em torno da realidade agrícola e do papel da ciência e da tecnologia ao serviço da proteção dos recursos naturais. Recorrendo a imagens e gráficos exemplificativos, a associação pretende assim promover a reflexão pública.

É ainda apresentada a plataforma fitosíntese.pt – uma página na Internet onde diariamente é reunida a informação em torno deste assunto, com destaque para documentos e investigação de suporte à campanha, e a apresentação de diferentes perspetivas, dentro e fora do setor.

A campanha conta ainda com o apoio da Associação Europeia de Proteção das Plantas (ECPA), e ainda a colaboração de diversas associações de produtores portuguesas.

Em comunicado, a ANIPLA refere que “os estudos sociais relatam que o consumidor europeu espera, cada vez mais, ser e estar informado sobre a realidade por detrás da produção de produtos alimentares”. Neste sentido, “a associação une-se ao sector agrícola para a partilha de informação factual e científica, promovendo um pensamento livre de influências meramente emocionais ou políticas”.

“Nos últimos anos temos assistido ao crescimento do número de movimentos e apelos públicos, baseados em factos pouco claros e com base em perceções vagas, que questionam os métodos e práticas da agricultura, e subestimam a realidade do trabalho e ciência em prole da proteção das culturas agrícolas”, declarou António Lopes Dias, diretor executivo da ANIPLA.

A campanha toma como ponto de partida “a perceção, no setor agrícola, de que existe, por um lado, a necessidade de se continuar a aumentar a produtividade da produção”, e, por outro, “a sensação de que os consumidores apelam a mudanças no método de protecção dos campos de cultivo que poderão levar a perdas irreversíveis nas quantidades de alimentos seguros disponíveis”.

A campanha decorre até ao final do ano e prevê a transmissão de informação e factos da agricultura através de múltiplos meios e suportes, entre os quais as redes sociais, as plataformas digitais, a imprensa e a rádio, de Norte a Sul do país.