Na sequência da expansão da praga do Nemátodo da madeira do pinheiro, a ANEFA – Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente frisa a indignação perante a “indiferença das Autoridades Competentes para este assunto.” Depois de contacto mal sucedido com a AFN – Autoridade Florestal Nacional, a ANEFA avançou com uma proposta de um “plano de emergência com medidas exactas e concretas para a resolução do problema”, o qual foi apresentado no passado dia 21 de Agosto ao Sr. Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas Dr.Ascenso Simões. Nesta proposta a ANEFA tenta apresentar medidas benéficas, não só para as empresas de exploração florestal que representa, mas para todo o sector, pois acredita que o objectivo principal é a erradicação e controlo da doença, evitando assim a subsídio-dependência característica de quem vive do mundo rural. Segundo comunicado da Anefa, o pressuposto máximo destas medidas é a restrição da doença, apenas com prospecção e divulgação de informação, uma vez que o restante processo não seria mais do que simplesmente o mercado a funcionar. Um maior controlo e uma redução da despesa pública, são também fins a considerar, já que as próprias empresas, sabendo da limitação no uso da matéria-prima, ajudariam na prospecção sem custos implícitos. Ainda segundo o comunicado, a ANEFA critica a “inércia de quem por direito poderia fazer mais e melhor” perante a urgência em tratar a situação exposta, já que o período anual de combate da praga vai de Outubro a fins de Março.”
Associações preocupadas com permissão de construção em solos rústicos
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