Em fim de mandato, Ana Paula Vitorino quis fazer o balanço do seu mandato como ministra do mar desde a criação daquele ministério em 2015 até 2019. Na nota enviada à imprensa, Ana Paulo Vitorino ressalta que a “governação do Oceano tem que obrigatoriamente ser global e integrada e que a sua verdadeira riqueza passa antes de tudo pela preservação e recuperação do seu potencial natural”.
Para a responsável, o Oceano é o “principal regulador do clima global e o modo como conciliarmos os desafios do crescimento da economia azul com a conservação do meio marinho afetará decisivamente a vida nas próximas gerações e o futuro do nosso Planeta”. Ana Paulo Vitorino é prentória no que toca ao Oceano: “Não há Planeta B e o combate às alterações climáticas passa incontornavelmente pelo Oceano. Um Oceano saudável tem um impacte direto na saúde humana!”
Ao longo da legislatura, a ministra do Mar precisa que a estratégia definida foi concretizada e assentou em três eixos: “criação de conhecimento, proteção do Oceano, promoção da economia azul sustentável”.
“O País fez um investimento, público e privado, de 1500 M€, deixando assegurados mais 1600 M€ decorrentes dos projetos de Sines. O peso da Economia do Mar na economia nacional duplicou nesta legislatura, estimando-se que atinja 5% do VAB em 2019. Esta foi uma rota traçada pelo Ministério do Mar partilhada por muitos, dos setores público e privado, de várias áreas da economia e da inovação e ciência, a nível nacional e internacional, e sempre suportada pela minha equipa direta, dos gabinetes do Ministério. Agradeço a todos sem exceção pela dedicação e empenho e pelos resultados obtidos”, refere a ministra.
Na plataforma do mar, Ana Paulo Vitorino aconselha a consulta dos 14 fascículos gerais e temáticos, deixando o desejo de que “sirvam de inspiração para o futuro”.
“Temos hoje um Mar mais seguro e mais valorizado. Apostámos no Mar contribuindo para o futuro sustentável dos Portugueses, de Portugal, do nosso Planeta!”, finaliza a ministra cessante.