O Ministério do Ambiente está empenhado no desenvolvimento de um plano de ação para a economia circular, procurando envolver outros ministérios, instituições públicas e grupos de interesse como a Coligação para o Crescimento Verde. Mas também age através de investimento. Para 2017, através do Fundo Ambiental, segundo referiu hoje João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente, durante a sessão de abertura do workshop Eco.Financia, o Govenro já alocou um milhão de euros para impulsionar projetos em Economia Circular, “que queremos continuar a apoiar até 2019”.
O ministro referia-se a projetos de requalificação da atividade desenvolvida, incorporando os princípios da Economia Circular, dirigidas às PME Líder e Excelência; Planos regionais de Simbiose Industrial, dirigidos às CCDR e Municípios; Roteiros de Economia Circular em aglomerados urbanos e industriais, dirigidos às entidades de gestão de portos, parques industriais e plataformas logísticas; e projetos de Economia Circular nos “Clusters de Competitividade” identificados pelo IAPMEI.
Além disso, o Ministério dotou o FITEC – Fundo em Inovação, Tecnologia e Economia Circular de 10 milhões de euros do Fundo de Carbono de 2016, que se juntam aos cinco milhões de euros do IAPMEI, para financiar projetos de interface entre universidades, centros tecnológicos e empresas.
Por outro lado, apostou numa candidatura de seis milhões de euros aos EEA Grants (Eco.Constroi), ou seja, “economia circular no ambiente construído, para projetos de economia circular ao longo de toda a cadeia de valor de construção – desde a conceção aos componentes e materiais”, explicou o governante. E adiantou que esta candidatura foi “muito bem acolhida pelas agências de inovação norueguesas e islandesas, que deixaram expressas a vontade de poder vir a colaborar ativamente com os promotores dos projetos”.