Atenta às alterações climáticas e ao seu impacto na saúde, a Médis alerta para a presença de duas variedades de mosquitos que podem introduzir doenças como a dengue, malária ou zica no país. Devido ao aumento da temperatura e da humidade do ar, está a existir uma propagação de novos organismos que transmitem doenças infeciosas entre os seres humanos ou de animais para humanos, que até então estavam confinados a países tropicais.
As ondas de calor e os dilúvios severos, aliados aos verões cada vez mais longos e quentes sentidos na Europa estão a ser tendência, modificando os habitats naturais dos vetores (maioritariamente insetos). Em Portugal, além da descoberta destas duas estirpes, já está a existir uma habituação, causando a sua expansão geográfica em várias zonas do país.
Contudo, cerca de 64% dos portugueses não têm conhecimento da presença destes dois mosquitos em território nacional. Estas conclusões são do estudo independente “Riscos Climáticos e a saúde dos Portugueses: Futuro(s) por imaginar e construir”, realizado pela Return on Ideas (ROI).
“Num mundo em constante transformação, a Médis e o Grupo Ageas Portugal assumem o compromisso de não apenas proteger, mas também de informar. Com informação, a Sociedade pode tomar decisões muito mais conscientes. As alterações climáticas representam uma realidade inegável, e é essencial reconhecer que o aumento da temperatura não só altera paisagens, mas também ameaça a saúde global de todos os portugueses”, afirma Maria do Carmo Silveira, Responsável de Orquestração Estratégica do Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal.
Agricultores, veterinários, caçadores e técnicos ambientais têm mais probabilidade de desenvolver as doenças pelo maior contacto ou exposição. As crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas (HIV, quimioterapia ou transplantes) que contraiam o vírus são mais propensos a desenvolver doenças graves.