Num comunicado enviado à imprensa esta tarde, a Águas do Vale do Tejo garantiu que a descarga detetada no rio Sever, em Marvão, no dia 8 de abril, não teve origem na ETAR da Portagem, mas sim na rede pública gerida pela Águas do Alto Alentejo, entidade responsável pelo sistema em baixa no concelho de Marvão.
Pelas 12 horas do dia 8 de abril, foi detetada uma afluência indevida à entrada da ETAR, com características anómalas face a um efluente urbano, nomeadamente a presença de um odor intenso a produto químico e a formação excessiva de espuma branca.
Enquanto entidade gestora da ETAR da Portagem, a Águas do Vale do Tejo “atuou prontamente com medidas de mitigação, nomeadamente com a deslocação urgente de uma equipa técnica ao local, a recolha de amostra para análise laboratorial e o desligamento dos arejadores, para evitar o agravamento da formação de espuma. De imediato, a Águas do Vale do Tejo comunicou a ocorrência à Águas do Alto Alentejo e à Agência Portuguesa do Ambiente, solicitando uma intervenção urgente e ações de limpeza nos órgãos da ETAR, para minimizar os impactos ambientais”, pode ler-se no comunicado.
Todavia, a entidade diz que continuará a acompanhar esta situação em estreita articulação com as entidades competentes.
