A funcionar desde 1989, a Fábrica de Água de Chelas (ETAR), já sofreu várias intervenções para permitir as necessárias adequações às exigências socio-ambientais, nacionais e europeias, estando atualmente a tratar ao nível terciário um caudal de ponta que, por vezes, chega a ultrapassar os 4,5 milhões de litros por hora, em tempo húmido, refere a Águas do Tejo Atlântico em comunicado.
Valorizando diariamente 52 milhões de litros, em média, o tratamento terciário existente, por lamas ativadas, inclui “filtração e desinfeção final do efluente” e “tratamento complementar que permite a reutilização do efluente tratado como água de serviço”. Segundo a empresa, o processo de tratamento inclui ainda a “digestão anaeróbia de lamas, em regime mesofílico”, permitindo a “produção de energia elétrica em grupos de cogeração”.
Por forma a assegurar o “melhor desempenho e qualidade” deste serviço essencial de saneamento, a Águas do Tejo Atlântico anuncia que foi Consignada ao Consorcio Suez-ECOCIAF a Empreitada de Conceção-Construção da Beneficiação da Fábrica de Água de Chelas – Fase 1. Esta obra tem como objetivos principais a “beneficiação da construção civil existente”, englobando “edifícios industriais, órgãos de tratamento, redes de drenagem de águas residuais e de escorrências”, o “fornecimento e montagem de equipamentos metalomecânicos, eletromecânicos, elétricos e instrumentação de controlo do processo”, bem como a “remodelação das instalações elétricas, automação e sistema de supervisão”, pode ler-se no comunicado,
O investimento nesta empreitada é de € 4.791.402,00 e tem um prazo de execução de 425 dias (final da empreitada prevista para abril de 2022).
Segundo a empresa, esta intervenção é fundamental para assegurar e melhorar a resiliência desta infraestrutura, garantindo-lhe a continuidade de operação e uma melhoria de performance.