Águas do Tejo Atlântico com “estratégia para a ação”
Em 2023, as 400 pessoas que compõem a Águas do Tejo Atlântico lançaram-se num desafio de identificar aquilo que era a estratégia da entidade e as ambições para os próximos três anos. Esta estratégia, sob o mote “Inspirados pelo Futuro” tem objetivos que vão muito para além daquilo que é o seu próprio contrato de concessão. Nuno Brôco, presidente do Conselho de Administração da Águas do Tejo Atlântico, durante a Conferência “O Caminho da Inovação”, promovida pela Águas do Tejo Atlântico, hoje, em Lisboa, indica que esta resulta “de uma reflexão sobre os desafios que a «casa» tinha, que o acionista nos colocava, que os vários municípios enquanto acionistas mas também enquanto clusters de um ecossistema e de uma sociedade nos colocava, assim como o próprio tecido empresarial nacional e academia”. Indica o responsável que fizemos uma reflexão sobre o que era esperado da Tejo Atlântico, “do qual identificámos desafios e um conjunto de respostas que nos comprometemos a fazer neste período de três anos”. Acrescenta Nuno Brôco que esta “é uma estratégia para a ação, para impactar na sociedade onde nos localizamos. Esta conta com cinco pilares estratégicos: resiliência, digitalização, parcerias sustentáveis, economia circular e neutralidade carbónica.
Ao nível da resiliência, Nuno Brôco relembra “que somos uma empresa com alguns dos ativos mais velhos do setor do saneamento em Portugal, somos uma das empresas com os maiores ativos e este setor do saneamento tem um desgaste elevado, até quando comparado com outras vertentes da água”. Acrescenta ainda que “o esforço de reabilitação que fazemos todos os anos na Tejo Atlântico é assinalável e uma das ações que mais ocupa a nossa equipa”. Por outro lado o responsável também valoriza a complexidade de atuar em meio urbano e as suas exigências. Ainda no campo da resiliência o presidente do Conselho de Administração da Águas do Tejo Atlântico reforça o investimento “no conjunto de adaptações à legislação nacional e, sobretudo, comunitária e aquilo que antevemos. Para isto temos um plano de investimento bastante ambicioso, no qual, em 2025, prevemos duplicar o que se prevê este ano, cerca de 22 milhões de euros”.
Por Pedro Chenrim