O Banco Mundial apresentou a Águas do Ribatejo (AR) como modelo de estudo para uma delegação internacional com 15 participantes dos governos e entidades reguladoras do setor da água da Albânia, Croácia, Macedónia e Montenegro.
Francisco Oliveira, presidente da AR, explicou que o modelo da empresa já está a ser aplicado em várias regiões de Portugal e que têm existido várias solicitações por parte de entidades estrangeiras que pretendem conhecer o processo de criação e consolidação da empresa intermunicipal.
Na visita que decorreu em outubro, foi exibido um documentário do Banco Mundial onde a AR é apresentada como um modelo inovador que integra todo o ciclo da água nas vertentes do abastecimento e do saneamento. Entre as vantagens da união dos municípios são referidas as economias de escala geradas pela otimização das infraestruturas e dos recursos humanos e financeiros.
Patrícia Lopez, do Banco Mundial, considerou que a AR é um bom exemplo do que os governos locais podem fazer se unirem esforços e desenvolverem uma estratégia com foco na visão, coesão e solidariedade entre os participantes. A especialista em financiamento de infraestruturas ficou surpreendida com a dimensão dos investimentos realizados num período de 10 anos, de cerca de 130 milhões de euros com uma “excelente” taxa de execução dos fundos comunitários. “Foi uma jornada muito interessante porque é uma realidade invulgar e que pode ser aplicada nas regiões de origem dos participantes nesta missão.”