O grupo Águas de Portugal (AdP) renovou o seu compromisso com a Plataforma Portuguesa para a Integridade (PPI), no qual reforça “um modelo de governação assente nos mais elevados padrões éticos, na transparência, responsabilidade e na excelência das práticas de gestão pública”. O anúncio foi feito esta terça-feira, na sessão ‘Fórum para a Integridade’ da ESG Week 2023.
Todas as empresas do grupo continuarão, assim, integram esta plataforma, nesta mesma lógica de integridade.
Num comunicado, a Águas de Portugal salienta a importância da PPI no aprofundamento da discussão associada às “questões da Integridade, da Transparência, da Ética e da Governação”. A plataforma surgiu é composta pelas 73 organizações signatárias da Campanha Anticorrupção do United Nations Global Compact.
Um dos papéis destes signatários é apelar aos governos que enfatizem a prevenção da corrupção, a transparência e a boa governação, como “pilares fundamentais de uma economia global sustentável e inclusiva”.
Acreditam, por isso, que é preciso “incentivar a integridade nas organizações e implementar políticas, instrumentos e medidas ao nível da identificação de riscos, capacitação, avaliação, melhoria contínua, discussão prática e outras que a organização entenda apropriadas, de modo a construir uma sólida cultura ética e prática de integridade”.
Esta ideia está em linha com o Compromisso de Integridade da Águas de Portugal, que entretanto o apresenta. Neste modelo, está explanada a visão do grupo sobre a ética e a integridade, consolidando o compromisso de todas as suas empresas com o modelo de governação assente na ética, na transparência, na responsabilidade e na excelência das práticas de gestão pública.
Representa ainda, segundo o documento, “um comprometimento com a implementação do modelo de integridade e de todos os instrumentos que lhe estão associados, para assegurar continuamente a capacitação interna que favoreça uma cultura de integridade”.
Este referencial ético é coadjuvado por normas de conduta e por uma série de outras políticas e procedimentos internos, que, de acordo com a Águas de Portugal, garantem a conformidade com os diferentes instrumentos que regulam a atividade e atuação da empresa.
A governação da ética organizacional está cometida a dois órgãos com atribuições distintas mas complementares. O Conselho de Ética “visa promover os mais elevados padrões éticos no Grupo Águas de Portugal, ao nível da cultura, da conduta e dos comportamentos”, enquanto que a Comissão de Ética tem como objetivo “promover a análise de denúncias, questões e dilemas éticos reportados através dos canais de comunicação, confidenciais e seguros, constituídos para o efeito”.