A revolução nos preços da água já começou. Os consumidores dos concelhos mais populosos da grande Lisboa – como Sintra, Loures, Amadora, Cascais ou Odivelas – vão sofrer um novo agravamento do preço da água em 2016, tal como no Porto.
Segundo dados da Entidade Reguladora dos Serviços em Águas e Resíduos (ERSAR), as famílias que vivam nestes municípios terão de pagar, em média, mais 6% por metro cúbico do que este ano, o que se traduzirá num aumento de um a dois euros na fatura mensal das famílias, segundo contas do jornal Sol.
Em Santarém, o aumento é ainda mais acentuado, chegando aos 11%. Na maior parte dos restantes distritos do país, os preços ou ficam inalterados ou descem.
Estas alterações tarifárias são resultado da reforma do setor das águas levada a cabo pelo ministro do Ambiente, em meados de 2014. As empresas que gerem os sistemas de abastecimento foram reestruturadas e foi feita uma harmonização de tarifas. Embora haja exceções, a regra geral é baixar preços no interior e aumentá-los no litoral, onde vive a maior parte da população.