Causou chuvas torrenciais em São Paulo e no México, levou a seca à Austrália, África, Indonésia e Tailândia, e deu um contributo decisivo para que este inverno e início de primavera fossem do mais quente que já se viu a nível global. Mas o El Niño já está de saída e tudo indica que vem aí agora o La Niña: as águas do Pacífico estão a arrefecer a olhos vistos. As tendências vão mudar outra vez, exceto a que persiste em pano de fundo, a do aquecimento global – ainda há pouco ela ficou patente no recorde da temperatura global batido em abril, explica o Diário de Notícias.
Esta troca do El Niño pelo La Niña acaba de ser avançada pelo serviço de climatologia do NOAA, a agência meteorológica dos EUA, que afirma que há 75% de possibilidades de o La Niña se desenvolver no Pacífico até agosto. Regressam as secas e as chuvas torrenciais, mas em zonas diferentes do globo.