António Guterres foi eleito para um mandato de cinco anos na Organização das Nações Unidas (ONU) e o Acordo do Clima, biodiversidade e pobreza é um dos 10 desafios para o novo líder, segundo noticia hoje o Diário de Notícias.
A Eleição de Guterres surge na semana em que o Parlamento Europeu ratificou o Acordo do Clima de Paris. “O Acordo de Paris é um passo positivo porque os países reconhecem a existência de um problema, mas quando começamos a escavar, verificamos que se calhar é quase uma mão-cheia de nada, que as metas são pouco ambiciosas”, disse ao DN, o presidente da direção da Quercus.
Para João Branco, enquanto secretário-geral da ONU, Guterres terá o desafio de garantir que o acordo não fique esquecido. “Uma coisa é o que os políticos dizem, que querem diminuir as emissões de carbono, e outra é o que fazem, que é continuar a explorar petróleo”, indicou, dando o exemplo de Portugal, que apesar de ter ratificado o acordo, mantém os planos para explorar petróleo no Algarve e em Peniche.
Defendeu ainda que o novo líder “pode usar a sua influência política para dar visibilidade a grandes asneira e atrocidades ambientais que se fazem no mundo” e ajudar “no combate à perda de biodiversidade”.