Quando, no início do próximo ano, assumir o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres já terá delineado um plano de ação, porém, os principais desafios com que a ONU se depara, já são bem conhecidos. Um deles está relacionado com o clima, ou seja, o Acordo de Paris, noticiou hoje o Negócios.
O acordo, alcançado há quase um ano na capital francesa, visa responder à ameaça apresentada pelas alterações climáticas, através de esforços para limitar o aumento da temperatura. “Adotar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos” é também o ponto 13 da Agenda 2030, o que é demonstrativo da importância da agenda climática para prosseguir um desenvolvimento sustentável.
Mas não só. Como refere Guterres, na sua carta de apresentação, trata-se de “uma oportunidade única que tem que ser aproveitada”, porque atingir estes objetivos “tem implicações diretas para a paz e a realização das necessidades humanas e direitos fundamentais”.
Conciliar os interesses dos países com economias emergentes, em particular a China, com os objetivos propostos será uma das dificuldades com que certamente o novo secretário da ONU se irá deparar.