ACEMEL integra nova entidade ibero-americana de Associações de Comercialização de Energia
A ACEMEL – Associação dos Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado integra o grupo de associações ibero-americanas de comercialização de energia que se uniram para a criação de uma entidade.
“As sinergias associadas à troca de experiência e de know-how no âmbito desta iniciativa, que conta com a nossa congénere de Espanha, e também com Associações de alguns países do outro lado do Atlântico, permitirão fortalecer a atuação dos comercializadores nos mercados de energia numa lógica de internacionalização”, destaca João Nuno Serra, da ACEMEL.
Fazem parte associações de comercialização de energia do Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México e Portugal, sendo que os signatários são a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL), a Associação dos Comercializadores de Energia, do México, a Associação Colombiana de Comercializadores de Energia (ACCE), a Associação Chilena de Comercializadores de Energia (ACEN), a Associação dos Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado (ACEMEL) de Portugal e a Associação de Comercializadores Independentes de Energia (ACIE) da Espanha.
As associações comprometem-se a promover uma concorrência efetiva nos mercados de energia de forma a permitir a entrega de serviços flexíveis de acordo com as necessidades dos utilizadores e dos consumidores. Além disso, os signatários procuram estimular o equilíbrio entre os objetivos das políticas públicas, no contexto da transição energética, e os interesses dos clientes finais.
O grupo de Associações também concorda em promover a existência de um mercado comum de energia dentro de zonas físicas de acoplamento que proporcionem liquidez e transparência às transações entre os diferentes agentes do mercado, para que os utilizadores finais possam ter acesso a preços ótimos. Também concorda em defender a promoção de um quadro regulatório adequado e estável que garanta o investimento privado, enfatizando a primazia das interconexões e intercâmbios internacionais que permitam a criação de mercados regionais de energia, permitindo transações entre agentes de diferentes países, bem como promover a utilização de energia proveniente de fontes renováveis, o seu armazenamento e transformação.