A fechar o ano de 2014, fomos à sede da Associação de Empresas Portuguesas do Sector do Ambiente (AEPSA), a propósito dos seus 20 anos de existência, que coincidiram com um ano decisivo para as políticas nesta área, com a apresentação de reestruturações para o sector da água e dos resíduos e com a apresentação do Compromisso para o Crescimento Verde, documentos que vão ditar a mudança dos próximos anos no sector do ambiente. Motivos mais do que suficientes para falarmos com Diogo Faria de Oliveira, Presidente da AEPSA, para falar de 20 anos de mudança, ainda que não milagrosos, de desafios actuais e de mudanças inerentes à actividade, num futuro que, segundo acredita, terá uma agenda política a nível mundial marcada pelo Ambiente. Para Diogo Faria de Oliveira não existem dúvidas, Portugal é claramente um país exportador, apenas lida com o desafio de ter uma carteira de negócios envelhecida. "Mas para exportar precisamos de ir a concurso com grandes multinacionais e para ir a concurso precisamos de referências, precisamos de currículo, precisamos de contratos para mostrar. E como não há uma dinâmica maior cá em Portugal, a nossa carteira de negócios está a envelhecer, está a caducar e está desactualizada do ponto de vista tecnológico. E sem este dinamismo não seremos competitivos no estrangeiro", referiu, alegando que, neste sentido, a solução passaria por exportar conhecimentos e serviços, através de parcerias, que devem ser incentivadas pois "são uma forma que as empresas portuguesas têm vindo a descobrir para colmatar o problema da dimensão e da falta de dinâmica do mercado nacional".
“Para que haja um Mercado Europeu de Eletricidade em 2027, é preciso haver interligações entre a Península Ibérica e o resto da UE”
A Secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, marcou presença na sessão de abertura da PRES 2024 (Portugal Renewable...