A marca de moda C&A, que recentemente começou a reabrir as suas lojas em Portugal, tem um longo historial na luta pela conservação e proteção do meio ambiente. Entre todas as suas iniciativas, a empresa acaba agora de anunciar o seu compromisso de reduzir em 30% a emissão dos gases de efeito estufa até 2030, tanto na sua cadeia de produção como em fábricas e lojas, através do uso e fornecimento de materiais mais sustentáveis, bem como através do incentivo a uma gestão responsável do desempenho ambiental da sua cadeia de abastecimento.
Este compromisso foi aprovado pela iniciativa Science Based Targets (SBT), que procura mobilizar as empresas a estabelecerem metas baseadas na ciência e aumentar a sua vantagem competitiva na transição para uma economia com baixas emissões de carbono. É uma colaboração entre o CDP, Pacto Global, WRI e WWF.
Outra das tarefas importantes a que a C&A se propôs diz respeito à melhoria da eficiência, usando eletricidade proveniente de fontes renováveis, com o objetivo de assim tornar toda a sua energia 100% renovável até 2025.
A C&A é reconhecida como uma das poucas marcas a revelar todos os detalhes das suas emissões de gases de efeito estufa há já 5 anos. Com o apoio da empresa de consultoria Aligned Incentives, líder em Análise de Ciclo de Vida (ACV), a C&A concentrou-se, nos últimos dois anos, na aprovação dos seus objetivos de sustentabilidade por meio da combinação de processos que respeitem o ciclo de vida e organização de toda a sua cadeia de valor.
Em relação à redução de gases na cadeia logística, na qual a C&A origina 96% das emissões, a empresa vai continuar a concentrar os seus esforços na promoção ativa de materiais sustentáveis, tais como o algodão orgânico. Além disso, outras medidas para atingir as suas metas de redução de emissões durante viagens são as de continuar a impulsionar a inovação enquanto parceiro principal do Fashion for Good, inovando no design circular de produtos baseados nos princípios da moda circular com o certificado de nível ouro Cradle to Cradle, além de colaborar com outras marcas da Gold Standard Initiative para apoiar e alinhar intervenções da cadeia de valor e padrões de contabilidade.
“A aprovação da C&A pelos Science Based Targets reforça o nosso compromisso e preservação do meio ambiente”, refere Jeffrey Hogue, diretor de sustentabilidade da C&A. “Temos o prazer de nos unir a outras marcas ligadas aos SBT por meio de iniciativas do setor para acelerar a mudança. O facto de partilharmos cadeias logísticas globais é uma vantagem que exigirá uma estreita coordenação em áreas importantes como a contabilidade e retribuição”, conclui.
Por outro lado, Domingos Esteves, diretor geral da C&A para Espanha e Portugal, afirma: “A sustentabilidade é o pilar fundamental da C&A, que faz parte do nosso compromisso com um futuro ético no qual a proteção do meio ambiente é a base da nossa sociedade. Além de usarmos matérias-primas ecológicas, esforçamo-nos por uma produção têxtil sustentável em todas as suas etapas, o que também inclui as nossas lojas na Espanha e Portugal, que estão a ser adaptadas para se transformarem em instalações neutras em carbono, cumprindo com os princípios de ecoeficiência que defendemos.”
Finalmente, a C&A anunciou recentemente, no Congresso C2C em Berlim, outra inovação têxtil que atinge novos níveis de produção sustentável. A empresa foi premiada com o certificado Cradle to Cradle Platinum, tornando-a na única marca de moda do mundo a alcançar o nível mais alto dessa distinção. Isso significa que, durante o processo de produção, a C&A foi positivamente valorizada na questão dos filtros de saúde do material, reutilização de materiais, energia renovável, gestão de carbono, administração de água e justiça social. Além disso, os tecidos são fabricados com recursos 100% renováveis e são totalmente recicláveis e biodegradáveis.